- Não dramatize o fato. Encare-o com realismo e objetividade. Discuta-o com o seu esposo(a) ou com alguém de muita confiança. Lamúrias, auto mortificação, recriminações ou agressividade e violência não ajudam em nada.
- Procure ter certeza de que o fato está realmente acontecendo através de uma observação cuidadosa do comportamento do seu filho(a) e também dos sinais e sintomas principais. Ame-o e não o trate como um dependente.
- Tenha uma conversa franca, sincera e leal com o seu filho(a). Procure coloca-lo (a) à vontade a fim de descobrir toda a verdade sobre o assunto. Normalmente o dependente é arisco, e sua maior mentira é dizer que não é viciado.
- Verifique bem, nessa conversa, com energia, mas também com brandura, há quanto tempo e quais as drogas que ele (a) está usando e, se possível, a freqüência e a intensidade do uso. Esses dados são importantes para serem fornecidos, no futuro ao especialista que irá tratar do caso. Quando o jovem admitir que é, aí começou a deixar de ser, por isto o diálogo é o melhor caminho.
- Procure descobrir as razões e os motivos que levaram o seu filho (a) ao uso de drogas. Muitas vezes, as raízes do uso de drogas repousam em problemas da própria família que, de comum acordo, você pode resolver e minimizar.
- Não estigmatize o seu filho (a), chamando-o, por exemplo, de maconheiro, marginal e drogado, nem faça ameaças de expulsa-lo de casa, de interna-lo em hospitais psiquiátricos ou de denunciar os seus companheiros a polícia.
- Nunca fique se recriminando ou procurando culpados pelo fato. Outrossim, perguntas como, (Onde foi que falhamos?), não ajudam em nada. Lembre-se de que não existe vacina contra as drogas e ela pode acometer qualquer um indiferentemente do seu status social, econômico ou cultural.
- Converse com um especialista de confiança a respeito do assunto. Peça-lhe orientação, principalmente sobre as clínicas e os serviços especializados, a fim de encaminhar o seu filho (a) para o tratamento e a recuperação adequados.
- Feito isto, procure dar ao seu filho todo o apoio necessário. Não basta, no entanto, fornecer-lhe a assistência de um especialista, é necessário envolver também toda a família no processo de recuperação. Chegou a hora de mostrar a seu filho (a) que seus melhores amigos estão dentro de casa. Faça um mutirão familiar para apóia-lo nessas horas difíceis que ele está atravessando.
Lembre-se de que as melhores armas que temos
para combater o abuso de drogas são:
DIALOGO, CARINHO, COMPREENÃO,
PACIÊNCIA E O AMOR.